segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Hino, por ele mesmo!

Hoje no Globo Esportivo 2ª edição, fui "inquirido" pelo Santos Neto a expor a minha opinião, sobre a nova enquete da globo. Com licença a poesia ou a ênclise, "fi-lo", com todo o prazer porque a música assim como o futebol, é uma das minhas grandes paixões. Na oportunidade, falei pelo lado racional, apesar da não concordãncia do Pedro Neto e do Marcos Lira, no que eles têm razão no limite dos seus gostos pessoais, mas, analisei friamente pela cultura do que verdadeiramente deve ser a ótica de um hino. Um hino, não é frevo, não é rock, não é batuque e nem pagode! Um hino é acima de tudo, uma junção de muitas vozes com muitos instrumentos de forma organizada, ou seja, uma harmonia, uma melodia. O hino deve ser simples e métrico quanto à forma, genuinamente emocional, poético e literário no estilo, espiritual na qualidade e repito, com muitas vozes, para enfatizar a poesia e a literatura. Falta aos hinos do ABC, Alecrim e baraúnas, o que sobra nos hinos do Potiguar e do América, ou seja um grupo abastado de vozes e essencialmente, um estilo um tanto quanto e porque não, "militaresco" de canto e de sons. Agora, não há dúvida de que, como música popular o que chamam de hino, os do ABC, Alecrim e Baraúnas são belíssimos, porém tecnicamente distante do que o tópico hinário exige.

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